segunda-feira, 25 de abril de 2011

Por uma vida menos ordinária


Levamos uma vida passiva com a correria do dia a dia. Quando nos acomodamos no trabalho, nas amizades, na família ou em qualquer outra área da vida, às vezes sem perceber, ligamos o botão automático e simplesmente vivemos. Vivemos o trabalho entediante, as amizades superficiais, a família desunida, e então aceitamos a chamar tudo isso de normal, até porque ninguém tem uma vida perfeita.

Todos sabem que ninguém tem uma vida perfeita, mas poucos se lembram que a vida é um exercício constante de aperfeiçoamento, como qualquer outra prática que diminui seu rendimento quando se diminui a constância.

É difícil comandar a rotina sem deixar que o motor automático assuma de vez em quando, até porque geralmente quando permitimos isso é porque achamos que a viagem esta fluindo tranquilamente. O perigo está quando nos esquecemos de voltar ao controle manual, bem como quando esquecemos dos ventos que por ventura passam a soprar outras rotas que não imaginávamos um dia seguir.

Sou altamente adepta a reflexões profundas sobre o sentido de tudo aquilo que me cerca. Não é constante, justamente por causa da rotina agitada, mas faço questão que seja periódica.

Qual foi o último grande feito o qual sentiu orgulho de si em ter realizado em seu trabalho?

Quais das tuas amizades lhe agregam de verdade?

Qual o sentido e o espaço que a família representa em sua vida atualmente?

Perguntas como estas são fundamentais nesse processo de reflexão. Aos desacostumados, tais exercícios poderão parecer maçantes no início, mas garanto que o hábito brevemente o tornará fácil e agradável.

"Fazer o melhor possível no momento atual nos colocará no melhor lugar possível no próximo momento" (Oprah Winfrey)