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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Review do Blink: A Decisão Num Piscar de Olhos

É com grande satisfação que informamos que hoje estamos publicando nosso primeiro review na seção "Tribo Recomenda". O livro que estamos revisando hoje é Blink: A Decisão Num Piscar de Olhos, que fala sobre a importância de se tomar decisões rápidas e como aumentar a porcentagem de acerto delas. Certamente, uma leitura obrigatória para pessoas de qualquer área.

Boa leitura a todos!

Dr. Zambol
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Ganhar Dinheiro com a Internet (!)(?)

Depois que definimos que um dos principais objetivos do nosso site seria ganhar dinheiro, comecei a ler diversos artigos sobre pessoas que tiveram sucesso na internet.

Sabe o que achei mais incrível: não há padrão algum. Não vou dizer que é sorte, porque não acredito nisso. Sempre que me dizem coisas como “aquele cara lá só pode ser diretor porque teve muita sorte”, peço que tomem cuidado com análises minimalistas deste tipo. Alguma razão existe por trás. E algum mérito ele tem. Pode não ser um mérito ético, ok, mas sempre existe mérito envolvido. Se extrapolarmos, até quem ganha na megasena tem algum mérito: jogou e acreditou. Eu sei porque não faço isso nunca. Conseqüêntemente, sei que não ganharei nunca.

Mas voltemos a coisas mais palpáveis.

O que você me diz de uma rapaz de 23 anos, repentinamente, vender parte da sua empresa por 700 milhões de dólares? Pois é, no mundo atual isso não é tão raro quanto parece. No caso específico, estou falando de Zuckerberg, criador do maior site de relacionamentos do mundo, o Facebook (um tipo de Orkut da europa).

Mas falemos então de pessoas que não conseguiram o sucesso estrondoso do Facebook. Vamos então falar de Paul Bourque. Ele possui um blog (UbberAffiliate), nada complexo e, para falar a verdade, de conteúdo certamente não de primeira linha. Ele está ganhando mais de 300 mil dólares ao mês, principalmente da AzoogleAds (a maior empresa do mundo no gênero, que não atende o Brasil ainda), só com Web Marketing (mais especificamente, Affiliate Marketing). Um guia para começar um negócio desse tipo encontra-se aqui (aliás, escrito pelo próprio Paul Bourque). Esse assunto, por sinal, foi um dos que mais me interessou e certamente será objeto de discussão na reunião semanal da Tribo.

Ah, esqueci o tempo que ele levou para chegar lá: um ano. Ele começou tudo em 2005! Nada mal, hein?

Mas vamos falar de um trabalho que durou um pouco mais. Com 16 anos de idade, em 1994, Scott Wainner começou a escrever um site de revisão de hardware chamado SysOpt.com. Três anos mais tarde ele já ganhava 100 mil dólares ao ano em anúncios, o que o levou a criar outro site, o ResellerRatings.com. Pois bem, em 1999, mesmo com o novo site não lucrando muita coisa, uma companhia chamada Andover fez uma oferta para comprar seu site. Como se não bastasse, sem ele nem saber como (até hoje), a notícia vazou e uma segunda companhia, a EarthWeb entrou em um leilão maluco com a Andover. A queda de braço entre as duas companhias resultou em uma venda do seu site por vários milhões de dólares. Ao 21 anos de idade ele tinha dinheiro suficiente para se aposentar. Ele agora possui esse site, onde compartilha experiências de como ganhar dinheiro com internet.

Depois que li alguns casos como os que comentei acima, comecei a achar que sim, esse site (ou qualquer outro) tem uma capacidade absurda para arrecadar dinheiro. Basta agir. Se não der certo algo, mudar. Se não der ainda, tentar outra coisa. “Se não deu certo, é que ainda não acabou”.

Comecei esse post dizendo que não encontrei padrão algum nos casos de sucesso que andei lendo. Na verdade encontrei sim: todos foram persistentes. Houve mais de um caso que o primeiro negócio não deu certo e ele criou outro site ou renovou seu próprio para, então, ter lucro.

O que você está esperando? Nós, da Tribo, vamos acelerar nosso negócio. Depois de tanta informação disponível, é nossa obrigação.

Espero que tenha sucesso também, seja qual for a sua empreitada.

Dr. Zambol
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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Tribo Recomenda

Pessoal:
Estamos estreando hoje a nossa seção “Tribo Recomenda”, que consiste na revisão dos livros que mais gostamos. Livros que nos fizeram mudar de atitude, mudar de filosofia, melhorar a auto-estima de nossa equipe, desenvolver nossa inteligencia emocional, entender técnicas de gerenciamento ou, no mínimo, nos fizeram ter uma leitura muito agradável durante algumas horas.

Abaixo segue o link para lista dos nossos favoritos, a cada semana um de nós vai publicar o review de um livro. Mas antes de entrar na lista em si, queremos lembrar que, ao comprar qualquer desses livros na Cultura, através do nossos links, você contribui para a manutenção da Tribo do Mouse.

A Tribo Agradeçe e Boa Leitura (Jack, Reggie e Zambol).

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Matemática do Absurdo

João passa exatamente 44 horas no emprego toda a semana. Na ponta do lápis são 8.8 horas de trabalho por dia ou 8 horas 48 minutos. Ele não gosta do emprego, gosta do que faz mas não gosta do chefe. Se sente tratado como peão. No seu tempo livre, pensa em tudo, praia, futebol, videogame, tudo, tudo, tudo, menos serviço. Seu chefe é um burocrata dos velhos tempos. É claro que João quer trocar de emprego, e já está procurando, mas antes, espera receber o bônus do fim de ano. Por sorte, o mercado está aquecido na sua área. Mais um mês, ele pensa. Já se acostumou a contar os minutos no escritório, contar os dias é praticamente a mesma coisa.

Marcos não bate ponto. Tem o que chamam de horário flexível. Ele sabe que horário flexível, não bater ponto, é um truque da empresa, e que só funciona com certos funcionários. No caso de Marcos, funciona perfeitamente. Ele chega por volta das nove da manhã, as vezes um pouco mais do que isso. Tenta sair logo depois das seis, mas nem sempre consegue. Marcos tem um chefe exigente, mas um chefe que ele respeita. Seu chefe valoriza as conquistas, mas não se contenta com pouco, e, quando é surpreendido, sabe dar a recompensa. Nos últimos cinco anos, o salário de Marcos duplicou. Sua vida na empresa não é um mar de rosas, mas ele não pensa em trocar de emprego, pelo menos por enquanto. Não é raro que no seu tempo livre ele se pegue pensando e resolvendo os problemas do serviço. Mas isso não é trabalho, ele faz porque gosta.

Luiz, chefe de João, se autodenomina um executivo linha-dura. Não dá pra dar mole para essa turma, é o seu chavão. Ele gosta de controlar o horário do seu pessoal. Costuma almoçar na própria empresa, esquentando a comida que traz de casa no microondas da cozinha. A vantagem é que antes da uma da tarde ele já está de volta ao seu setor, de onde fica esperando o pessoal voltar do almoço. É que o pessoal não precisa bater ponto quando sai para almoçar, uma falha tremenda do sistema. Mas Luiz é uma cara razoável, costuma aplicar a regra dos cinco minutos de tolerância, mais que isso, também, vira bagunça. No seu cronograma diário, o horário da uma às duas é sempre reservado para controlar quem está voltando atrasado do almoço e aplicar os devidos descontos. No último mês ele conseguiu salvar 57 minutos de trabalho do seu time, em tempos de melhoria de produtividade, isso que é ganho real.

Carlos anda contente. Nos últimos meses seu salário aumentou 20%. Na verdade, aumentar mesmo, não aumentou, mas ele está ganhando mais. É que Carlos descobriu a "Indústria das Horas-Extras". Na empresa sempre tem trabalho, e o seu chefe é rígido com o ponto. O que Carlos descobriu é que fazer horas extras é um grande negócio. No próximo Sábado ele está indo viajar a serviço. Vai passar três semanas no México. Ele sabe que vai ser bom para sua carreira. Mas no que ele mais pensa são nas horas extras que serão somadas ao contracheque. Afinal, ele vai estar viajando no fim de semana, e o taxímetro não para de contar, ainda mais que Sábado e Domingo a gente roda com "Bandeira 2".

[]s

Jack DelaVega

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Outro Teste da Capricho

Eu já fiz uma brincadeira uma vez com os testes da Capricho em um post sobre teste de personalidade. Hoje vou fazer isso de novo. Porém, alguns esclarecimentos antes disso:

  • Estou assumindo que praticamente todo mundo conhece/conheceu a tal revista Capricho e seus geniais testes. É algo que fez parte da minha geração, assim como Transformers, Daniel Azulai, Genius e coisas do tipo.
  • Não, eu não sou leitor da Capricho, nem meu perfil se encaixa com o da revista. Mas sempre fui ávido por qualquer tipo de leitura e por isso acabava lendo as edições das minhas irmãs. E realmente achava engraçado os testes da revista, porque normalmente era óbvio qual resposta escolher para ter o resultado desejado. Assim mesmo, elas arrancavam os próprios cabelos quando “descobriam” em algum teste que não iam casar com o homem dos sonhos.

Aqui vai o meu teste então.

1) Você dirige um enorme departamento dentro da sua empresa. Esse departamento tem como responsabilidade estratégica nesse ano desenvolver novos produtos e serviços para a empresa. Os executivos da empresa definiram que os resultados são esperados até o final do ano fiscal, impreterivelmente. O que você faz:

A – Passa essa mensagem para o time e define o final do ano fiscal como data de entrega do projeto. Seu time terá então 12 meses para desenvolver o projeto.

B – Define com sua equipe gerencial uma margem de segurança de alguns meses (por exemplo 2), e explica para o time que essa deverá ser a data de entrega do projeto no sentido de mitigar eventuais riscos. Seu time terá entao 10 meses para desenvolver o projeto.

C – Define com sua equipe gerencial uma margem de segurança de alguns meses (por exemplo 2), mas passa para o time uma data fictícia, 2 meses antes dessa real data de entrega. Seu time terá então 8 meses para desenvolver o projeto.


2) Você é gerente de um departamento e um subordinado seu lhe diz que não tem visibilidade das coisas que acontecem no projeto atual. Para ele, está faltando comunicação de cima para baixo, o time não tem certeza sobre qual rumo está sendo seguido. O que você faz:

A – Marca uma reunião com todo o time e apresenta os detalhes que você tem sobre o rumo do projeto, deixando claro que você também tem muitas dúvidas sobre isso.

B – Define e põe em prática uma estratégia para manter o time o mais informado possível e com objetivos bem traçados, mesmo que existam ambiguidades na sua área.

C – Como forma de desenvolver o seu subordinado, você devolve a pergunta e pede para que ele pense em uma forma de resolver o problema da comunicação. Pede para que ele esboçe uma estratégia e lhe apresente em uma semana.


3) Você gerencia um grande departamento dentro da empresa. Seu departamento conduzirá um projeto importante esse ano, e aparentemente o escopo e a data de entrega são extremamente agressivos quando comparados ao tamanho do seu time. O que você faz:

A – Começa imediatamente a distribuir o máximo de tarefas possível para o time, de maneira que as pessoas se acostumem desde cedo a longas jornadas de trabalho e à ausência de férias, já que essa provavelmente será a realidade durante o próximo ano.

B – Comunica a situação ao time e planeja imediatamente qualquer tipo de ausência que possa ser antecipada (férias, etc).

C – Recomenda fortemente para a mairoria dos integrantes de seu time que eles tirem férias o quanto antes, para que quando o projeto iniciar todos estejam disponíveis o máximo possível.


Agora some 15 pontos para cada resposta A que você marcou, 10 pontos para cada resposta C e 5 pontos para cada resposta B. Sabe qual a conclusão?

A conclusão óbvia é que a vida real é muito mais complicada do que um teste da Capricho. Eu usei as situações acima porque já as presenciei na prática, assim como cada uma das respostas A, B e C. No calor do momento muitas vezes podem existir inúmeras justificativas para ações bizarras como algumas das acima. Então, da próxima vez que você presenciar uma encruzilhada dessas, lembre do teste da Capricho. Quanto menos pontos, melhor.

Reggie, the Engineer.
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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Resultados da Pesquisa de Opinião

Pessoal
Abaixo segue o resultado da pesquisa de opinião, "O que você mais gosta de ler na Tribo". Agradecemos a todos aqueles que votaram. Na próxima semana sai uma nova pesquisa, para escolher o slogan da Tribo.

Abraços da Tribo (Jack, Reggie e Zambol).

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Teleconferência

Júlio discou apressado os números para a Teleconferência. Já estava atrasado e não gostava disso. Mas do outro lado, ao invés das vozes habituais, apenas o silêncio.
- Alo, é o Júlio, quem está ai?
- Oi, aqui também é o Júlio. - Respondeu uma voz incrivelmente parecida com a sua.
- Que brincadeira é essa? Meu amigo, essa teleconferência é minha. De onde você conseguiu esse número.
- Pois é, é minha também. Você pode conferir o código.
- Escuta aqui rapaz, eu uso essa linha todas as Segundas-feiras, nesse mesmo horário, a quase um ano.
- Talvez seja esse o problema, porque hoje é Quinta-feira.
Agora Júlio não entendia mais nada, conferiu a data no celular, e no notebook. Ambos batiam. Não estava bêbado ou coisa parecida. Respondeu confiante.
- Quinta? Acho que quem está perdido é tu rapaz. De onde tu tirou essa?
Foi quando a voz respondeu também segura:
- Aqui quem está falando é Júlio Martins, e hoje é Quinta-feira, 11 de Agosto de 2011.
O sangue de Júlio gelou nas veias. Que brincadeira maluca era essa? Estava falando consigo mesmo no futuro? Isso seria fácil de descobrir.
- Ok, se sou eu mesmo que estou falando, me responde algo que só eu saberia.
- Manda.
- Qual era o nome do meu cachorro na época da faculdade?
- Ah, essa é fácil. Mulder. Em homenagem ao Fox Mulder, dos Arquivos X.
Caramba!!! E agora? O que fazer? O que falar? O que perguntar?
- Júlio? Cara, sou eu mesmo? Me fala como eu estou então, como é o meu futuro.
- Ah Júlio, tu sabe que não dá pra falar tudo, não posso estragar as surpresas. Além do mais tem aquela regra básica do espaço-tempo.
- Eu sei, não se pode alterar nada significativo. Bom, mas fala alguma coisa então. Imagino que eu ainda esteja trabalhando na empresa, se ainda estou usando esse número.
- Sim, isso eu posso dizer, ainda estamos trabalhando aqui.
- E eu fui promovido? Eu tenho ralado tanto para isso.
- A promoção vai vir também, talvez não exatamente quando tu espera, mas vai chegar.
- Legal, que mais?
- Sei lá, posso te dar um conselho? Segue fiel aos teus ideais. É isso que vai fazer a diferença quando a coisa apertar.
- A coisa vai apertar então?
- Sabe como é né, aperta mais depois melhora, a vida é a assim mesmo, mas tu vai se dar bem, pelo menos até aqui.
- Puxa que loucura essa conversa, como é que isso aconteceu.
- Ah, Júlio, agora eu tenho que ir. Tu sabe como é, aqui no futuro a correria continua a mesma. Lembrei de mais uma coisa. Semana que vem tu vai viajar né?
- Isso, vou para a aquele congresso no Canadá. Palestrantes do mundo inteiro, a expectativa é grande.
- Cara, tu só vai te incomodar nesse congresso. As palestras vão ser uma porcaria, vai dar problema aqui na empresa e eles vão ficar te ligando o tempo inteiro. Até a tua mala eles vão perder. Quer um conselho? Deixa de lado o congresso, outros melhores virão.
- Pois é, mas eu tava planejando a tanto tempo.
- Bom, tu que sabe. Deixa eu ir lá agora. Te cuida, cuida da gente. Um Abraço.
- Outro.

Depois de desligar, o Júlio do futuro, olhou no porta-retratos. A foto mostrava ele e seu pai numa pescaria. Na semana que vem fariam três anos que havia perdido o pai, vítima de um enfarto fulminante. Júlio nunca se perdoou por não poder dar aquele último abraço no velho, por não poder ficar ao lado da mãe no velório. Desejava mais sorte ao seu eu do passado.

[]s
Jack DelaVega

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Participação, Bastidores e outras Idéias

Deixando um pouco a modéstia de lado, algumas idéias bastante interessantes já passaram aqui pela Tribo. Se são aplicáveis ou não, só o tempo dirá, não vou arriscar uma previsão aqui (tem gente bem mais esperta que já se quebrou bonito).

Tudo começou lá atrás com o Manager Pool do Jack. Embora não seja uma idéia nossa, pouco se fala sobre isso, talvez apenas o Ricardo Semler e sua Semco. Depois veio aquela pérola de post do Dr. Zambol sobre Testadores de Software. Idéias de sobra ali, pra todos os gostos. Tem uma que eu gosto muito do Jack, a analogia entre desenvolvimento de software e a produção de um filme. Mais recentemente, o Jack postou duas outras, uma sobre gerente desenvolvedor x gerente avaliador, e outra sobre sabedoria das multidões, e eu acabei falando sobre outros modelos comentados em alguns livros recentes.

Mas chega de lero-lero. Estou mencionando essas idéias porque quero falar sobre mais uma. Essa me chamou a atenção há algumas semanas atrás, ainda em 2007. Eu estava lendo um feed do TechCrunch e fiquei conhecendo um empreendedor francês chamado Loic Le Meur que havia se mudado para São Francisco para montar uma start-up. Não vem ao caso o negócio que ele montou em si, mas uma idéia que ele teve em paralelo. Como marinheiro de primeira viagem no Vale do Silício, Le Meur teve a idéia de montar um blog sobre o dia-a-dia da sua empresa. Em pouquíssimo tempo, o blog virou um sucesso e o número de feedbacks no site era gigantesco. Ele decidiu então abrir espaço para que os leitores opinassem e até mesmo participassem de alguns processos decisórios da empresa. E assim foi, hoje ele não contrata ninguém que não passe pelo crivo dos leitores, por exemplo. Paro por aqui pois sei que você imagina onde eu estou indo.

Le Meur virou mais um ícone dessa tal "nova economia". A sua iniciativa está talvez fazendo mais sucesso do que a própria start-up. Muito já se fala sobre como as empresas poderiam aproveitar esse tipo de ferramenta para implantar modelos decisórios mais participativos. Você pode até dizer "ah, mas a minha empresa já tem um wiki interno, um blog interno, um blog para os consumidores, etc, e isso não funciona, é balela". Entenda, a questão aqui não é ferramenta, é cultura. Esse tipo de modelo não virará realidade da noite para o dia nas empresas porque é 100% baseado em cultura. Mas espere alguns anos, quando os adolescentes que hoje mandam na empresa de Le Meur e tocam seus próprios blogs virarem seus colegas de trabalho ou seus subordinados. Visualizou a situação? Pois então é bom ir se preparando.

Mas como nós não estamos aqui apenas para conversar, quero aproveitar esse post para divulgar que a Tribo está fazendo a sua parte para promover essa cultura (sim, nós acreditamos nisso). Aproveitando o momentum atual do blog, estamos abrindo as cortinas e deixando você espiar os Bastidores da Tribo do Mouse. Nossa idéia é muito parecida com a de Le Meur, veja como tudo irá funcionar. Faça parte dessa história e ambiente-se nessa nova cultura.

Como diz Le Meur: "nos tempos atuais, sharing is power".

Reggie, the Engineer.
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

O Livro Secreto do Gerenciamento

Já tomei a minha decisão, agora não tem volta. Vou revelar, de uma vez por todas, os segredos e truques sujos do gerenciamento. Contar tudo aquilo que aprendemos como gerentes, mas somos proibidos de revelar. Sei que corro o risco de me tornar um pária, de ser renegado por colegas e abandonado por amigos, mas alguém tem que fazer isso e minha decisão já está tomada. Vou me tornar o Mister M do mundo corporativo. É verdade que temo pela minha integridade física. Acreditem, antes mesmo de começar a publicar, já recebi ameaças. Mas não não vou me curvar diante desses covardes, nem ceder ante seus métodos vis. Já é tempo da verdade ser relevada. Para começar, selecionei duas perguntas dos nossos leitores, relacionadas a algumas das secretas práticas gerenciais.

Jack, quando meu gerente não está falando no telefone ele está ouvindo música no iPod, nunca consigo falar com ele. Será que ele não gosta de ouvir os nossos problemas? - Pergunta de Marco Aurélio dos Anjos, de Piracicaba, interior de São Paulo.
Caro Marco, o seu caso não é tão grave assim, mas incomoda. Na verdade, o seu chefe está utilizando algo que chamamos de "iPod Management". Na tentativa de evitar ouvir problemas o gerente, "blinda" os ouvidos com música. Quanto maior o problema, mais alto o volume. Sepultura, por exemplo, é ótimo para problemas cabeludos. Como normalmente é difícil conversar com uma pessoa assim, o caminho natural para alguns funcionários é aprender o alfabeto dos sinais, o que é muito útil em situações de emergência. Outra solução, ainda que temporária, é jogar o iPod dele na caneca de café, quando ele não estiver olhando. Entretanto, a solução mais eficaz, é aplicar o que eu chamo de Jiu-Jitsu Organizacional (JJO), ou seja, usar a força do oponente contra ele. O que nesse caso, consiste em usar a temporária surdez de seu chefe, para conseguir aquela aprovação que você precisa. Por exemplo, quando ele estiver sentado ouvindo música, você chega por trás e fala:
- Chefe, vou emendar o próximo feriado, pode ser?
Aí você imediatamente dá um tapinha nas costas dele, e, quando ele virar, você faz um sinal de sim com a cabeça. A resposta natural da pessoa é justamente retribuir o sim, mesmo que ele não tenho ouvido nada do que você falou. É capaz dele começar a ouvir melhor, assim que se arrepender das coisas com a quais concordou.

Prezado Jack, não sei mais o que fazer, meu chefe envia e-mails à noite, fins de semana, feriados. Outro dia recebi um e-mail dele no Sábado as 2 da manhã. Normalmente não é nada urgente, mas ele me cobra a respostas praticamente imediatas. - Pergunta de Carlos Ribeiro, Balneário de Armação, Santa Catarina.
Carlos, seu chefe é o que chamamos de um "e-mail Freak", ou em bom português "Abobadinho do e-mail". Ele é o tipo de sujeito que provavelmente não tem vida social e espera o mesmo comportamento dos seus subordinados. A tecnologia, como os Blackberries, agravou ainda mais esse cenário. Enquanto a maioria dos consultores sugere uma boa conversa para resolver o problema, na minha opinião, a melhor abordagem é combater fogo contra fogo, usando mais uma vez o JJO.
Durante o expediente, prepare inúmeros e-mails com perguntas inúteis para ele, mas que vão demandar tempo para responder. Crie uma regra no seu Outlook (ou Thunderbird, como preferir) para enviar esses e-mails ao longo da noite ou fim de semana. Dessa maneira o seu chefe vai ficar ocupado se divertindo com as respostas e não vai ter tempo para lhe incomodar. O segredo para lidar com uma pessoa assim é justamente manter ela ocupada o tempo inteiro.

Aviso: O Jiu-Jitsu Organizacional é uma arte letal e só deve ser utilizado em casos de autodefesa.

[]s
Jack DelaVega

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O que você mais gosta de ler na Tribo?

Como parte da nova fase da Tribo do Mouse, queremos entender exatamente o que você mais gosta de ler no blog. Atualmente nossas categorias são: Carreira, Gerenciamento de Pessoas, Ética, o Dia-a-Dia no Escritório, Tecnologia da Informação e a Relação entre Vida e Trabalho. Mas será que é isso mesmo? Estamos cobrindo algum aspecto da vida no escritório que não é interessante? Estamos esquecendo de algo?

Acesse a Tribo e responda a pesquisa no canto superior direito, ou vote direto aqui. Aproveite essa chance antes que o seu chefe vote e decida por você ;) .

Abraços da Tribo do Mouse (Jack, Reggie e Zambol)