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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Bicicleta

A bicicleta era grande, talvez não fosse, talvez fosse apenas a minha pequenez diante dela.
- Não consigo, é muito grande pai.
Ele sorriu e disse:
- Claro que consegue rapaz! Sobe aí que eu te seguro.
Meio a contragosto eu subi na bicicleta. Os pés mal tocavam os pedais e ficavam imensamente longe do chão.
- Agora pedala que eu seguro.
- Não larga pai, não larga.
Eu pedalei o mais forte que pude, subindo a rua quase que a jato. Ainda lembro exatamente da sensação do vento batendo no rosto, do sentimento de liberdade me acometendo pela primeira vez.  
- Não larga pai, não larga.
Ao olhar para trás constatei, apavorado, que o velho tinha ficado a metros de distância.
- Pedala cara, pedala que agora é contigo.
Segui por mais alguns metros mas o medo de não saber como parar foi mais forte. Acabei deixando a bicicleta parar e caindo quase sem dano.

Nos últimos tempos essa história me vem à cabeça com frequência. Meu pequeno está com três anos, quase quatro, e ouço dele bastante as mesmas palavras:
- Não consigo pai, sou pequeno.
Eu seguro a mão dele e repito as palavras que ouvia do meu pai:
- Claro que consegue rapaz! Sobe aí que eu te seguro.
E ele segue, meio a contragosto, mas segue corajoso.

Percebi, que ao longo da vida esquecemos a diferença que essa “mão segura” faz. É muito mais fácil arriscar, superar os limites, fazer coisas novas com uma pessoa provendo suporte e segurança ao lado. Grandes líderes fazem isso de maneira natural, com a mesma generosidade que os pais tem com seus filhos. Abençoados são aqueles que tiveram um pai ou alguém assim, felizes são os que ainda tem.

[]s
Jack DelaVega

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Conversa com Jack Delavega - SOS Estagiário

Pessoal:

Esse é o primeiro post de uma série de áudio-dicas que eu montei com a turma do Baguete. O episódio de hoje tem dicas para um estagiário em apuros.



[]s
Jack DelaVega

sábado, 9 de julho de 2011

Sonhos, Desejos e Reclamação

Pessoal,

Achei esse vídeo sensacional e tem tudo a ver com os valores que falamos aqui na Tribo do Mouse. São 11 minutos, mas vale muito a pena.




Dr. Zambol
--

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Esqueça o que te disseram


- Só trabalho duro não ganha jogo: Isso é o esperado de todos. Comprometimento, dedicação é premissa. Fazer “algo mais” significa fazer algo diferente e não simplesmente fazer mais do mesmo.

- Você é dono da sua carreira: Não é seu chefe, não é a sua empresa, não é seu pai. Descubra aonde quer chegar, trace um plano e arregace as mangas.

- Esteja preparado sempre: Oportunidades só aparecem para os que estão preparados. Ponto.

- Empresas não são instituições filantrópicas: Pense! Por que alguém vai pagar mais para você fazer a mesma coisa? Você vale o valor que entrega para empresa, lembre-se disso ao tomar qualquer decisão relacionada a carreira.

- Desafie o Status Quo: Questione, questione e questione. Não aceite respostas do tipo: “Já fazemos assim faz tempo” ou “Ah, essa empresa nunca vai mudar”.

- Descubra o que realmente gosta de fazer e arranje um jeito de ganhar dinheiro com isso: Essa frase, dita na década de trinta por Mae West, atriz americana famosa por suas citações, nunca fez tanto sentido.

- Assuma Riscos: Em um ambiente de alta performance, onde todos são extremamente qualificados e dispostos a fazer o melhor, capacidade de assumir riscos pode ser um grande diferencial na sua carreira.

- Não se leve tanto a sério: Ria de si mesmo, e um pouco de humildade nunca fez mal a ninguém.

- Viva seus sonhos: Sua carreira é uma ferramenta, um caminho para realização dos seus sonhos, e a empresa ou empreendimento para o qual trabalha, apenas parte disso.

[]s
Juarez Poletto

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Onde estão os High Potentials?

Considerando que a Geração Y representa uma pequena parte elitizada de jovens que nasceram entre os anos 80 e 90, e que High Potential é uma parte menor ainda dentro dessa parcela de jovens, semelhantes por seu brilhantismo, proatividade e ambição acima da média, comecei a perceber o quão raro é encontrar uma jóia dessas no mercado.
Toda essa reflexão iniciou após a leitura do livro Outliers: The Story of Success, do autor Malcolm Gladwell, e o qual recomendo a todos os leitores. Trata-se de um livro sobre pessoas “fora de série”, que são ou foram excepcionais em suas profissões, com exemplos de sucesso como o de Bill Gates, Steve Jobs e até mesmo os Beatles.
O mais interessante no livro é a forma como o autor aborda cada caso mostrando os demais fatores externos, além do talento, que estavam diretamente ligados àquele sucesso, como preparação, oportunidade e ambiente cultural.
Percebemos então que um High Potential nunca será reconhecido como tal sem pelo menos um desses fatores externos. Ninguém chega ao topo sozinho. Prodígios não nascem sabendo que são assim. Sucesso também tem a ver com autoconfiança e isso só se consegue quando se tem parâmetro e feedback.
Com isso, damos um passo atrás, pois a questão principal deixa de ser a escassez de jovens altamente qualificados (que tanto se fala por aí) para se tornar a forma com que as empresas e líderes estão utilizando para identificá-los e desenvolvê-los.
A estagiária do departamento financeiro só saberá que tem grandes chances de virar uma estilista de sucesso quando alguém desse meio visualizar seu potencial e disser isso a ela. Caso contrário, a coitada passará a vida toda achando que os croquis que ela desenha no caderno não passam de rabiscos e que seu gosto por moda nada mais é do que um hobbie.
Lógico que também existe o outro lado da história e digamos que o chefe da tal estagiária não tem bola de cristal para adivinhar que sua funcionária não está tendo uma boa performance por causa do pai que a obrigou fazer faculdade de Economia, resultando nesta sucessão de erros.
Mesmo assim, arrisco dizer que existe uma centena de High Potentials por ai que ainda não foram avisados sobre isso e uma outra centena de líderes que não os encontraram, talvez até estejam investindo nas pessoas erradas.
Sem dúvida alguma não é um trabalho fácil. Precisa haver uma grande sintonia entre preparação e feeling do líder neste assunto, a curiosidade do liderado para não criar tantos impedimentos na hora de arriscar, e não menos importante, o voto de confiança da empresa para investir no potencial de seus funcionários e acreditar que, no futuro, alguns deles poderão alcançar o mais alto patamar de um Outlier.
Beatriz Carvalho