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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Booklist - Livros de Negócio que você precisa Ler

Eu adoro livros de negócio que retratam a história da criação das corporações. Não sei se é exatamente o caráter mítico que me chama a atenção, ou a simples curiosidade de entender o que fez determinado empreendimento dar certo, o fato é que devorei vários desses nos últimos anos. Então, se você está pensando em tornar-se empreendedor, empreender dentro da empresa que trabalha, ou apenas busca uma diversão inteligente para as férias de inverno, segue aqui a minha lista:

- Começamos com uma empresa que todo mundo conhece e utiliza, A Busca (The Search), que conta a história da criação do Google, cuja visão complementar, do ponto de vista de um funcionário da área de marketing, pode ser lida em Estou com Sorte - Confissões do Funcionário 59 (I’m feeling Lucky).

- Você pode ter visto o filme, mas tem coisas que o livro explica muito melhor, Bilionários por Acaso (Accidental Billionaire), conta uma versão dramática, quase cinematográfica da história do Facebook, que não por acaso serviu de base para o filme Rede Social.

- Satfisfação Garantida (Delivering Happiness), a menos conhecida, mas, não menos interessante, história da criação da Zappos, empresa online de venda de sapatos que foi posteriormente adquirida pela Amazon. Esse foi um dos melhores livros que li no ano passado, o review dele pode ser conferido aqui.

- Nos bastidores da Amazon (One Click), fala justamente da criação da Amazon, a startup que sobreviveu ao estouro da bolha de 1999, para se tornar a maior loja online do planeta. É uma história interessante que poderia ser melhor contatada, mas serve para conhecermos um pouco mais de Jeff Bezos, que segundo o livro possui uma inteligência quase alienígena.

- Steve Jobs, a história obrigatória da Apple, contada na magistral biografia do seu criador, e que pode ser complementada por dois outros livros, Inside Apple, também muito bom e focado cultura corporativa da companhia e A Segunda Vinda de Steve Jobs (The Second Coming of Steve Jobs), que cobre a criação da Next e da Pixar.

- Finalmente, para não dizer que só falei de empresas de tecnologia, Jack Definitivo, a biografia do CEO Jack Welch, é uma das melhores livros de negócio que já li. A despeito de não ter sido o fundador da GE, Welch foi a pessoa que a redefiniu e influenciou centenas de outras empresas durante esse processo. Você encontra o review dele aqui.

A conclusão que eu cheguei depois de todas essas histórias de sucesso é de que todas essas empresas compartilham características semelhantes:

  • Todos fundadores possuíam uma visão única para o seu negócio, que transcendia os limites das empresas “tradicionais”, apostando em modelos disruptivos.
  • As companhia cresceram impregnadas com o DNA de seus criadores, de tal maneira que a cultura corporativa tornou-se tão ou mais importante que o próprio modelo de negócio da empresa.
  • Ah, e nenhum deles criou a empresa com o propósito de ficar rico.

[]s
Juarez Poletto.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Doze Competências Gerenciais


Ok, vocês já sabem que eu adoro listas, e essa é mais uma delas. Tirei do livro Work Happy - What Great Bosses Know(Trabalhe Feliz - O Que Grandes Chefes Sabem), recém lançado lá fora e ainda sem tradução nacional. Mesmo assim, recomendo fortemente para aqueles que já desempenham posição de liderança ou que pretendem seguir esse caminho.

A lista descreve as doze competências primárias que um Gestor deve ter, não necessariamente em ordem de prioridade. É importante lembrar que dificilmente alguém é expert em todos os itens, pense, porém, nos pontos fortes dos bons chefe que teve, eles certamente estarão listados lá. O mesmo vale para os chefes que ficaram abaixo da média, aposto que eles também desempenhavam bem alguns dos quesitos citados.

Outro ponto importante: Ainda que se fale bastante em talento nato, em pessoas que já nascem com o DNA da liderança, acredito que grande parte do trabalho depende de competências que podem ser aprendidas e desenvolvidas. Nesse sentido, uma lista pode ser uma grande ferramenta de desenvolvimento de carreira. Mas vamos à ela:

1. Manter e Elevar a qualidade do trabalho
2. Desenvolver e Melhorar processos e sistemas
3. Prover coaching para melhoria de desempenho dos funcionários
4. Comunicar efetivamente dentro da Organização
5. Colaborar ativamente com outros Departamentos
6. Resolver Conflitos
7. Motivar a Equipe
8. Liderar com Inteligência Emocional
9. Construir Equipes de Alto Desempenho
10. Gerenciar Mudanças
11. Gerenciar Tempo e Prioridades
12. Trabalhar com Ética e Integridade

A ideia é que você analise os itens com cuidado, fazendo uma auto-avaliação para cada tópico, listando o que faz bem e o que precisa desenvolver e melhorar. Certamente não é a solução para todos os problemas, mas é um bom começo. Esse framework pode ajudar tanto profissionais experientes quanto marinheiros de primeira viagem a definir uma lista de gaps e montar um plano de ação para atacá-los.

[]s
Juarez Poletto

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Consumerização e a Queda das Barreiras


Tudo começou com a popularização dos telefones celulares. Claro que as pessoas já estavam acostumadas a levar trabalho para casa antes disso, mas, com o celular ficou infinitamente mais fácil que o trabalho as encontrasse depois do expediente. O próximo passo foram os notebooks, completando o conceito que hoje chamamos de mobilidade. A partir daí se tornou efetivamente possível trabalhar onde se quisesse, quando se quisesse. Essa foi a queda da primeira grande barreira entre trabalho e vida pessoal. Até aí nada de novo, o interessante, porém, foi o que veio a seguir.

Recobrando o espaço tomado pelo trabalho, a vida pessoal começou a invadir o escritório. Primeiro foram as redes sociais, rompendo as barreiras dos firewalls empresariais, deixando gerentes de cabelo em pé com a perda de produtividade e possibilidade de vazamento de informações confidenciais. Apesar do alarmismo, o mundo não acabou e as pessoas continuaram produzindo. Mas nada prepararia as velhas empresas para o movimento que viria a seguir: A Consumerização.

Agora, os funcionários, felizes por levar seu trabalho para casa, pela conquista da jornada flexível e pelo movimento work anywhere, everywhere queriam levar seus dispositivos queridos para dentro da empresa. Por que usar o velho e feio Blackberry que a empresa me oferece se posso me conectar via meu iPhone 4s? E se meu notebook pessoal é cinco vezes mais rápido do que eu tenho no escritório, faz todo sentido que eu utilize ele para o trabalho também. Se por um lado as empresas ganham, por deixaram de arcar com custos de hardware e suporte para esses dispositivos, por outro, os departamentos de TI deixam de dormir, pensando nos problemas de segurança causados por essa moda. Isso sem contar o que o RH vai dizer quando ver o que a CLT fala sobre isso.

Meu propósito aqui não é fazer juízo de valor, isso é uma simples constatação. Esse é um movimento sem volta, resistir é inútil. E não se iluda de que isso é uma moda que não chega ao Brasil, pois já chegou. A pergunta do milhão é: Como reagir ao fato?

Para as empresas, resolvidas as questões (nada fáceis) de segurança e legislação, o cenário é extremamente positivo. Tais práticas servirão como diferenciação para atração de talentos para aquelas que souberem lidar com isso. Em pouco tempo a consumerização vai se tornar apenas mais um dos benefícios não tangíveis que empresas oferecem as seus funcionários e a vida segue até o próximo movimento de disruptura organizacional.

O desafio maior, porém, está do lado dos trabalhadores. Com a barreira entre vida profissional e trabalho se tornando cada dia mais difusa, torna-se complexa a separação entre um e outro. Como lidar com o stress gerado por essa mistura? A resposta está justamente na solução encontradas por todos profissionais fora de série: Buscar a mesma satisfação no trabalho que você procura na vida pessoal. A única saída para o sucesso é, e continua sendo, viver suas paixões em ambas as esferas.

[]s
Juarez Poletto

sexta-feira, 23 de março de 2012

Desarmamento


Essa semana resolvi entregar dois revólveres que estavam lá em casa para a campanha do desarmamento. Ao entrar no site da campanha, tudo estava bem explicado. Eu teria que escolher um posto de coleta, gerar uma guia de transporte, efetuar a entrega e receber um código para o saque da gratificação, no valor de R$ 100,00 por arma. Um processo simples e eficiente, pensei. Minha ingenuidade me fez esquecer o fato de estarmos no Brasil.

Escolhi um posto da Brigada Militar perto de onde eu trabalho. A primeira surpresa ao chegar o local foi o ambiente desolador. O posto literalmente caía aos pedaços, com manchas nas paredes, reboco faltando, fios elétricos e cabos de rede à mostra, e finalmente, um pote sujo cheio de comida no meio da sala, onde um vira-latas da vizinhança se alimentava alegremente.

As primeiras perguntas do oficial de plantão foram justamente contra o regulamento da campanha:
- A arma é sua, está no seu nome, tem registro?
A campanha toda prega que a entrega será feita anônima, sem perguntas. Mas, como eu não tinha nada a esconder, esclareci ao policial:
- Sim, ambas tem registro, pertenciam a meu pai e avô.
- Deixa eu ver então.
Tirei com cuidado da mochila o .22 caindo aos pedaços do meu avô, cujo risco maior era matar alguém de tétano, de tão enferrujado que estava. Em seguida peguei o .38 de meu pai, esse em bom estado. Foi nesse momento que eu vi os olhos do policial brilharem, e ele falou:
- Mas esse aqui está quase novo. Por quê você não faz negócio com ele?
- Como?
Perguntei tentando esconder a perplexidade.
- Esse aqui você pode vender. Dá para pegar no mínimo uns R$600,00 por ele. Se você quiser pode deixar ele comigo que eu conheço gente interessada.
O policial foi mais longe:
- Pena que tem registro, senão a gente conseguia pegar mais ainda nela. O que você acha?
Desconversei da maneira mais polida que encontrei, negando rapidamente a proposta. Ao constatar que não iria me convencer a fazer negócio, ele então me explicou:
- A pessoa que faz o recebimento das armas não está aqui hoje, se você quiser mesmo entregar elas é melhor ir direto na polícia federal.

Conto essa história com pesar, pois sou um otimista que acredita realmente que podemos ter um país melhor no futuro. Situações como essa, porém, me asseguram que esse será um futuro que não terei o prazer de presenciar, quem sabe os meus filhos, mais provavelmente meus netos.

[]s
Juarez Poletto

segunda-feira, 12 de março de 2012

Glauber Rocha, Steve Jobs e o Barcelona

Ouvi uma vez em uma entrevista, acho que foi com o Jorge Furtado, de que o principal culpado pela péssima qualidade das produções cinematográficas brasileiras durante as décadas de setenta e oitenta foi o Glauber Rocha.
Para quem não sabe, Glauber foi, talvez, o cineasta brasileiro de maior sucesso internacional. Um dos ícones do cinema novo, ganhou a Palma de Ouro em Cannes por Terra em Transe, além de ter dirigido outros grandes filmes como Deus e o Diabo na Terra do Sol.
Qual então o argumento do Furtado para tal afirmação? Explico: o problema gerado por Glauber Rocha, não foi exatamente culpa dele. Influenciados pela genialidade do diretor, uma nova geração de cineastas passou duas décadas tentando imitar o mestre. Gente, até talentosa, desperdiçava tempo e dinheiro buscando uma estética que não dominavam, gerando filmes que, com o propósito de ser “cabeça”, acabavam tornando-se “sem pé nem cabeça”. Foi um período difícil para a nossa produção cinematográfica, onde os temas e narrativas adotados, em pouco tinham  a ver com a realidade nacional. A dura verdade é que a única coisa que se salva dessa época foram os filmes dos Trapalhões (O Cangaceiro Trapalhão é o meu favorito).
Tenho certeza de que o mesmo raciocínio será aplicado a Steve Jobs na próxima década. Lá por 2025, alguém vai chegar a brilhante conclusão de que o fracasso de várias empresas será relacionado à tentativa de imitar o estilo de Steve Jobs sem possuírem o talento (o texto do meu colega Paulo Krieser ilustra bem isso) ou mesmo a motivação para tal.
E o Barcelona? Bom, acho que vocês já captaram meu ponto. Eu não entendo nada de futebol, mas mesmo assim vou me arriscar em um palpite. Aposto que tem muito clube por aí que, fascinado pela aula de futebol apresentada pelo Barça, vai tentar copiar o modelo, como se fosse a solução para todos os problemas do mundo. Resultado: não duvido que daqui alguns anos algum comentarista conclua que a queda na qualidade do futebol Brasileiro em 2012 vai ser culpa do fantástico time do Barcelona.

[]s
Juarez Poletto

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Guia Especial - Gestão



Esse guia cobre os principais tópicos relacionados a Gestão de Pessoas, Gerenciamento e Liderança, com informações que vão ser úteis tanto para quem está começando na área, quanto para os que já conhecem um pouco do assunto.

Gerenciamento:
- Virei Gerente e Agora?
Não Basta Ser Bom
O Que é um Bom Gerente?
Tirando o Melhor de Cada Um
Disfunções Gerenciais

Liderança:
Motivação 3.0
A Importância de um bom Vilão
- Gerente: Descanse em Paz
- Liderança, Poder e Influência
- O Líder Especialista

Dicas, Técnicas e Boas-Práticas:
Gestores e Educadores
As Oito Regras do Google
Sem Confiança e Respeito não Dá
Liderança na Era da Informação
Será o fim de Maslow?
- Cultura Corporativa: Zappos
- Cultura Corporativa: Netflix

Geração Y
Conflito de Gerações
Entrevista com Sidnei Oliveira
A Gente não quer Só Dinheiro

Contratação e Retenção de Talentos:
Sete Dicas para Retenção de Talentos
Regras de Ouro para Recrutadores
Contratar e Reter os Melhores
Contatação: Dicas e Truques
Como Manter e Desenvolver Talentos

Um grande Abraço da Tribo do Mouse