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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O Tempo, o Vento e a Percepção

- Pessoal, vamos ter que trabalhar outro final de semana. Por favor, cancelem todos os seus compromissos. Com o que avançamos essas semana não conseguimos entregar o produto no final de dezembro ainda.

Depois de tão doces palavras do gerente de produção, o alvoroço foi geral. Era o oitavo final de semana seguido e a equipe simplesmente não aguentava mais. O zum, zum, zum demorou para cessar. O Alemão, entretanto, continuava com o sorriso de sempre no rosto.

- Pô Alemão, tu nunca te abala nunca, cara?
- Já vivi coisas...
- Já sei, já sei - interrompeu Adroaldo, que sentava à sua frente - já viveu coisas muito piores. Sempre ouço isso...

Alemão era um highlander, mas ninguém ali sabia disso. Na verdade, apenas 5 pessoas sabiam que ele era imortal e que nunca envelhecia. Quem o conhecia bem, sabia que ele já tinha vivido de tudo.

- Nunca fui veado - sempre ressaltava ele com orgulho.

Havia nascido no ano 100 A.C. e realmente já tinha vivido de tudo. Alguns até diziam que tinha sido amante de Maria Madalena e que tinha brigado com o próprio Jesus por causa dela. Talvez fosse lenda, mas o que é certo é que já tinha sido escravo, soldado romano, profeta, rei, cavaleiro, produtor rural, marcineiro, montador nas primeiras fábricas da Inglaterra, onde tinha que trabalhar todos os dias durante 12 ou mais horas, e assim por diante.

O trabalho que hoje fazia era como se fosse nada. Achava impossível alguém achar aquilo ruim. "Ninguém viu como foi trabalhar na revolução industrial... Só foi melhor que os tempos que fui escravo!". "E quando fui soldado romano então. Aquilo sim era loucura."

E assim o Alemão ia - sempre sorridente e feliz. Trabalhar o oitavo final de semana para ele não era nada. O ruim havia sido ver suas 14 esposas ficarem velhas e morrerem sem ter nada que ele pudesse fazer.

Se virou para Adroaldo para tentar explicar o porquê que estava sempre feliz:

"Algo ser bom ou ruim é completamente relativo. O que você acharia se um escravo trabalhasse na pior empresa do Brasil hoje? Provavelmente iria achar ótimo - ao menos por um bom tempo... Os sofrimentos nos deixam mais duros e com o tempo a gente aprende que de nada vale sofrer por antecedência. Trabalhar final-de-semana é ruim? Sim, é claro que é. Vamos perder talvez um dia maravilhoso para passear com nossa familia, Mas sofrer por antecedência nos faz ficar doentes e perceber as coisas de uma forma muito pior. Se você não acredita mais na estratégia da empresa porque ela errou no planejamento e agora temos que ficar esses dois meses sem final de semana, sair da empresa vai lhe dar uma úlcera muito menor do que ficar preocupado com trabalhar no sábado.

E sabe o que é pior? Daqui a duzentos anos, nosso cotidiano normal, mesmo sem nenhuma hora-extra e na melhor empresa do mundo hoje será considerado um trabalho horrível - e ninguém vai acreditar como as pessoas ficavam 9 horas no escritório todos os dias. Alguns vão ter pena da gente. Mas no final, a gente pode e deve ser feliz em qualquer lugar e em qualquer circunstância. Se lembrássemos sempre o que nossos ancestrais passaram para nos deixarmos onde estamos, preceberíamos que a preocupação, seja ela qual for, não leva a nada e o trabalho no final de semana, se ainda acredita no que faz, mais um passo não tão bom que vai ter que ser dado nessa vida.

Mas sei que é difícil entender isso tudo. Eu acho fácil porque já vivi coisas que tu nem imagina. O que queria que tu percebeste é "...

- Alemão, deixa o Adroaldo terminar o relatório que temos uma pré-entrega dele para as 18 horas hoje pro nosso cliente. Pessoal, isso vale pra todos! Se continuarem assim, cabeças vão rolar!

Alemão engoliu seco. Não gostou onde a conversa estava indo...

Dr. Zambol
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Caçada - Reedição


Agachado ao lado do carro velho eu vejo o desgraçado passar. Ele vai apressado e não me vê. Espero um segundo e parto no seu encalço. Ele é idoso, desajeitado, não vai ter chances contra mim.

- O Senhor tem um minuto?
O velho concorda meio a contragosto.
- Eu queria lhe apresentar o Lúcio. Ele é o gerente que está começando conosco essa semana. Lúcio, esse é o nosso diretor.
- Novo gerente é? Vamos trabalhar bem próximos, tenho muito trabalho para você aqui.
Estendo o braço e recebo um daqueles apertos de mãos pastosos. O velho então dá sorriso estranho, difícil de interpretar. Saio com uma impressão ruim dele, o problema é que costumo estar certo nessas coisas.

Sigo me esgueirando atrás do velho, mas ele ainda não me viu. Aqui não existe hierarquia. Hoje a vantagem está do meu lado, sou mais rápido e mais forte. Além disso, conheço o bem o terreno. Mais alguns metros ele vai estar exatamente onde eu quero, encurralado.

- Recebi o seu relatório
- E...
- Está uma porcaria. Na verdade, porcaria é eufemismo, está uma merda mesmo.
- Mas coloquei apenas as informações que você pediu, do jeito que você especificou.
- Então você está dizendo que a culpa é minha? Além de incompetente é mentiroso. Rapaz, você não vai longe nessa empresa se continuar assim!

Ele olha para trás, como que pressentindo alguma coisa. Me escondo atrás de uma árvore. Ele continua em frente, desconfiado. Coloco a arma em punho, confiro a munição, respiro fundo e me concentro para a abordagem final.

Estava na fila para o embarque quando o telefone tocou. Era o velho. Não podia ser boa notícia.
- Sim.
- Você já embarcou?
- Não, estou na fila.
- Volte, eles precisam de você aí para prover suporte durante o fim de semana, caso tenham algum problema.
- Mas, eu combinei com eles o meu retorno. Qualquer problema eles podem me ligar, não faz sentido eu ficar aqui só para isso. Já estou a três semanas longe de casa e no domingo é dia dos pais.
- Eles mudaram de idéia. Querem você aí.
- Mas...
- A decisão é sua, mas se embarcar nesse avião vai ter todo o tempo do mundo para ficar com a sua família.

Ao virar em uma casa abandonada ele fica sem saída. Eu chego logo atrás. Miro na cabeça. Meu dedo titubeia um pouco antes de puxar o gatilho, mas não há o que hesitar. Disparo a queima-roupa, uma duas, três vezes, por todo o corpo. Então, tudo se cobre de vermelho. Eu não sou uma pessoa má. Talvez eu devesse me sentir arrependido, mas ao contrário, uma sensação de prazer toma conta de mim. Quem me dera todo dia fosse dia do Paintball da empresa.

[]s
Jack DelaVega

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O que você vai ser quando crescer?

Ah, o conhecimento. Talvez não haja nada mais fascinante do que a capacidade do ser humano de descobrir novos horizontes, dominar ciências e artes, progredir. Esse final de semana estive em um desses lugares que transpira conhecimento, berço de contínuo progresso: Cambridge. Esta fantástica cidade celebra o conhecimento humano desde muito tempo atrás - a Universidade de Cambridge remonta ao século XIII - mas ainda hoje continua a produzir coisas fantásticas. Como o Kinect, da Microsoft, que vai mudar a maneira como jogamos videogame a partir do próximo Natal. Ou como as pesquisas acerca do envelhecimento humano do gerontólogo Aubrey de Grey.

Este último é uma figura no mínimo curiosa. Com uma aparência que lhe dá um ar de personagem da trilogia "O Senhor dos Anéis", Aubrey causa mesmo choque com as suas teorias. Autor do livro "Ending Aging", ele afirma que a medicina regenerativa pode ser capaz de frustrar o processo de envelhecimento completamente dentro de poucas décadas. É isso mesmo: o fim do envelhecimento. Seria a imortalidade algo possível? Aubrey de Grey é mais uma das fantásticas mentes vagando pela ruelas de Cambridge, questionando dogmas, pilares, paradigmas. E embora suas teorias sejam um tanto controversas, ele trabalha em uma das áreas que potencialmente vão mudar a maneira como estudamos, trabalhamos, a maneira como enxergamos a nossa estada nesse planeta.

À noite, jantando com 3 especialistas na área de gerontologia, acabamos voltando ao assunto das pesquisas de Aubrey. Sem entrar na questão do fim do envelhecimento, é certo que a longevidade média do ser humano tem aumentado muito rapidamente nos últimos anos. É consenso que o primeiro ser humano a viver 150 anos de idade já nasceu. Uma das pessoas à mesa de jantar contou a história de uma tia sua que recém havia falecido aos 101 anos de idade. Seu marido havia vivido uma vida plena mas infelizmente havia falecido muito tempo atrás aos 68 anos. Em outras palavras, ela havia vivido outros 33 anos após a morte de seu marido. Ora, apenas isso já é uma vida inteira - o que você é capaz de fazer em 33 anos?

Enfim, me parece claro que a noção que temos sobre os ciclos pelos quais passamos em nossas vidas precisa de mudanças. O que você vai ser quando crescer? É a pergunta que fazemos às crianças para instigar suas imaginações sobre o futuro. Mas essa pergunta faz sentido dado o contexto em que estamos inseridos? Crescer significa o quê? Quantas carreiras teremos? Quantos ciclos experimentaremos? Quantas vidas diferentes, na prática, seremos capazes de viver? Precisamos urgentemente pensar sobre o assunto.

Porque ainda estamos vivendo com o "mindset" antigo. Cobramos de nossos filhos uma educação impecável, hábitos de estudo. Cobramos que eles aproveitem a vida de criança, brinquem, mas com responsabilidade, sabendo que "preparar-se para o amanhã" é igualmente importante. Cobramos então que eles se preparem e que busquem ingressar na Universidade. Aos 16 ou 17 anos. Esperamos que eles reflitam sobre essa importante decisão, afinal escolher a profissão vai impactar o que farão de suas vidas dali em diante. Cobramos então das mulheres que encontrem seus pares e se casem antes dos 30, afinal ninguém quer ficar para "titia". Cobramos (como sociedade) que as mulheres tenham filhos cedo, o relógio nunca pára. Cobramos que profissionais com 40 anos de idade estejam plenamente estabelecidos em suas vidas profissionais - quem vai sustentar a família e o empréstimo da casa? Cobramos finalmente que as pessoas sejam responsáveis e preparem-se para a aposentadoria, afinal quem estará lá para eles quando forem vulneráveis, frágeis, incapazes, os pobres velhinhos.

Precisamos quebrar com esse paradigma, porque a nossa realidade ao envelhecer não será assim, muito menos a de nossos filhos. Precisamos entender que não há mais necessidade para tanta pressa. As crianças podem interromper seus estudos entre o ensino fundamental e o ensino médio e passar um ano estudando e vivendo o mundo, por exemplo. Precisamos de outras opções de formação além do ensino profissionalizante e superior - formações mais práticas. Há tempo para ser bem investido antes de se decidir por um curso superior - fazer isso aos 16 ou 17 anos é loucura. Haverá tempo para vivermos várias e diferentes carreiras, vários e diferentes ciclos, várias e diferentes vidas. Quantos cursos você poderá fazer em seu tempo? Quantas graduações? Preparar-se para a aposentadoria, guardar dinheiro? Cuidado. Esses podem ser conceitos sem sentido em pouco tempo - se uma pessoa de 65 anos de repente tem tanto vigor quanto uma de 45 anos, porque o estado precisa sustentar a sua aposentadoria?

São questões que todos nós devemos considerar seriamente.

Agora mesmo estou me lembrando de Cambridge, e pensando no que vou ser quando crescer...

Reggie, the Engineer (João Reginatto)
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Ossos do Ofício

O sujeito parecia mais calmo. A arma agora não estava mais apontada para a minha cabeça, mas para a cintura. Grande consolo, não morro mas viro eunuco.
- Calma meu amigo, a coisa vai se resolver. Tenho certeza que os homens vão deixar você sair na boa.
Ele me olhou, como se não esperasse a minha intervenção. Então abriu o coração.
- Que nada Doutor, a coisa tá perdida para mim. A dúvida é quantos eu vou levar junto comigo.
- Já matou algum?
- Só polícia. Sou profissional Doutor. Matar civil até acontece, mas é coisa de amador.
- Sua vida não deve ser fácil rapaz. Assaltar bancos, fugir da polícia, todo dia uma aventura.
- Fácil não é doutor, mas o homem tem que ganhar o pão. Mas a sua também não deve ser brincadeira, aguentar esses malas aqui no banco dia sim, outro também.
Nunca tinha pensado nisso, será que ser assaltante é mais fácil que ser gerente de banco?
- Bom, agora que você falou. Fácil não é. E tem cada cliente chato rapaz, e eles sempre tem razão.
- Pô Doutor! E o Senhor não reclama? Não dá uns petelecos neles?
- Não dá meu filho, vontade não falta. Tenho certeza que se andasse armado o pessoal ia pensar duas vezes antes de reclamar. Mas não dá, é contra a política do banco.
-Você tá vendo aquela senhora alí?
- A véia, sem os dentes do canto?
- Essa mesmo, a mala passa aqui toda a semana para reclamar dos valores na conta dela. Toda a semana tem alguma coisa. A desgraçada não sabe nem ler, mas tem mais de um milhão na conta. E eu fico aqui, aturando a xaropada dela. Você acredita que ela ainda tem um bafo podre? Acho que é o dente.
Meu novo amigo se compadeceu:
- Sacanagem Doutor. Ninguém merece. Se o senhor quiser eu vou ali e meto uma bala na perna dela. Não sou de matar, mas só para deixar a velha avisada.
A oferta era tentadora, mas...
- Obrigado Rapaz, hoje não.
- Mas no seu trabalho não deve ser diferente, tem também os "ossos do ofício".
- Pois é Doutor, o problema é que o pessoal do crime geralmente é muito despreparado. Do tipo que ainda fala "pobrema" sabe? Isso denigre a imagem da classe. Pior que a gente só os políticos mesmo.
- Pro Senhor ver, o rapaz que era para dar o aviso dos polícia deve ter dormido no ponto. Ele só tinha que ficar no carro esperando e avisar se pintasse algum guarda pelo celular. E aí? O Senhor viu o meu celular tocar? Não, o que aconteceu é que os meganha cercaram o prédio com fuzil e megafone. E agora eu tô aqui batendo papo com o Senhor, esperando para ir preso. Complicado, tá difícil de achar gente qualificada no crime nos dias de hoje Doutor.
Incrível, a falta de mão de obra já está afetando até a criminalidade.
- Mas isso é em qualquer lugar rapaz. Tá vendo aquela moça ali? É minha estagiaria. Não sabe nem usar Excel.
- Feio Doutor, até eu manjo de planilha.

Então, a porta estourou e a PM entrou arrebentando. Meu novo amigo não teve nem tempo de reagir, tomou coronhada e saiu algemado. Podia ser pior. O policial virou para mim e falou:
- Trabalho difícil ein Doutor?

[]s
Jack DelaVega

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Bilionário nem Tanto Acidental

Quase todo mundo já ouviu falar de Mark Zuckerberg. Talvez você não se lembre bem do nome, mas certamente já ouvir falar dele em algum lugar: é o criador do Facebook.

Estou lendo o livro "The Accidental Billionaires: Sex, Money Betrayal and the Founding of Facebook". A história é realmente incrível. Aos 19 anos, depois de criar uma aplicação de sucesso chamada Synapse, capaz de identificar preferências musicais para criar playlists baseado em músicas mais ouvidas, já havia declinado uma oferta de 2 milhões de dólares da Microsoft para trabalhar lá. Só isso já é um pouco estranho: já se vê o gênio desabrochando desde cedo.

Completamente anti-social, roubou a semente da idéia do site de redes sociais de dois irmãos gêmeos, pois foi contratado para fazer o trabalho e nunca entregou (ao menos para quem o tinha contratado). Mais tarde, depois de usar seu amigo Eduardo Saverin (brasileiro aliás) para pagar as primeiras contas e ter como sócio para alavancar toda a estrutura inicial, deu um golpe para tirá-lo da sociedade aos poucos e ter um parceiro financeiro de maior peso: Peter Thiel, co-fundador do PayPal.

Sim, pode dizer facilmente que ele agiu de má fé. Pode-se também dizer tranqüilamente que a idéia não foi dele originalmente. Mas, venhamos e convenhamos: o sucesso do Facebook deve praticamente exclusivamente a ele.

Imagine os irmãos Winklevoss (esse era o sobrenome dos gêmeos que contrataram Mark para fazer o serviço) com o site em mãos. Será que alguém ia saber que o site algum dia existiu? Ia ter 1% do sucesso que teve? O sucesso do Facebook não foi um evento único, foi uma série de eventos e melhorias sucessivas que culminaram no que ele se tornou. Aposto alto aqui que não conheceríamos sequer os irmãos Winklevoss (que depois de processarem Mark, ao menos ganharam algumas dezenas de milhões de dólares).

O que anda me irritando é a união dos fatos que vem se fazendo ultimamente: já que roubou a semente de idéia dos gêmeos e foi desonesto com o Eduardo Saverin, ele não tem mérito nenhum. Isso chega a soar ridículo, além de apagar uma grande verdade que batemos bastante aqui na Tribo também: pessoas obstinadas tem grande chance de sucesso. Se você for então obstinado e gênio...bom, você não fracassará muito até conseguir seu sucesso.

O que venho aqui falar hoje é apenas uma afirmação que quero que todos leitores da Tribo tenham sempre consigo: o esforço e a obstinação aplicados a alguma coisa que se acredita é meio caminho andado para a felicidade. Na verdade mais que meio caminho andado: é 70%. A felicidade pode não se traduzir em um sucesso estrondoso. É muito difícil realmente ter o sucesso do Mark Zuckerberg - ele teve uma dose gigante de sorte e oportunidade também. Mas tenha certeza que colocar energia e paixão em uma coisa e trabalhar bastante para isso vai torná-lo naturalmente bom naquilo que faz - geralmente muito bom. Se for um gênio como Mark então - absurdamente bom.

Mas, se você não colocar paixão no seu trabalho e não se esforçar acima da média - a chance de mediocridade é grande. E o pior não é isso: mediocridade nesse caso geralmente vem acompanhado de infelicidade, pois tudo o que você faz vai lhe parecer pesado e estafante.

Portanto, pela última vez: se estiver em um lugar que não goste ou não acredita - saia logo antes que a mediocridade o faça perder todo o movimento e a inércia insistentemente lhe mantenha no pior lugar possível - onde você não gosta de estar.

Dr. Zambol
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Regras de Ouro para Recrutadores

Procure no google: "Dicas para Entrevista". Fácil, milhares de resultados relevantes. Agora procure: "Dicas para Recrutadores". Resultado: Nada que preste. Tudo bem, é válido o argumento de que tem mais gente procurando emprego do que recrutando, mas deveria haver algum material bom a respeito, um código de conduta ou regras de etiqueta corporativa. Resolvi compilar algumas regras básicas, coisas que todo o entrevistador deveria seguir:

- Regra número 1: Respeito , respeito e respeito. 
Com exceção daqueles que chegam através de hunting, assediados pelos recrutadores, quem vai a uma entrevista de emprego está em uma posição fragilizada, seja porque encontra-se desempregado ou porque quer trocar de emprego. Respeite os candidatos, mesmo aqueles malucos que, vez por outra, não mereçam respeito.

- Regra Número 2: Aprenda primeiro a regra número 1.

- Regra Número 3: Seja Pontual.
Será que é tão difícil assim começar uma entrevista na hora? Podemos parar de assumir que quem está procurando recolocação está desempregado mesmo e dispõe de todo o tempo do mundo? Essa regra também vale para os candidatos atrasadinhos. 

- Regra Número 4: Prepare-se.
Não precisa muito, só ler o currículo do candidato, que seja, cinco minutos antes da entrevista. Pega muito mal comentários como "Ainda não tive tempo para olhar o seu currículo" ou "Agora que estou lendo o seu currículo percebi que não é o perfil que estamos procurando para a vaga". 

- Regra Número 5: Facilite a Conversa.
É importante tentar deixar o entrevistado à vontade. Somente sem nervosismo que o  recrutador vai ter noção exata das qualificações do candidato. Uma dica simples é deixar o candidato sentar de frente para a porta. Essa é o que chamamos de "Posição de Poder", repare, em qualquer reunião a pessoa de maior hierarquia normalmente senta de frente para a porta. Inverta isso deixando o candidato na posição de poder. É um truque quase imperceptível, mas faz toda a diferença em uma entrevista.

- Regra Número 6: Faça valer o tempo da entrevista.
Prepare-se organizando antes uma lista das perguntas necessárias. Eu sei, tem candidatos que são lacônicos mesmo, respondendo apenas "Sim" ou "Não" para as perguntas. Mesmo assim, dê uma chance para eles, vez por outra é apenas o nervosismo inicial.

- Regra Número 7: Dispa-se de Preconceitos. 
Isso não é algo que fazemos conscientemente, daí a dificuldade do tema. Mas, todos temos idéias pré-concebidas de sucesso e, cá entre nós, adoramos nos olhar no espelho. O que quero dizer é: "Não discrimine quem é diferente de você". 

- Regra Número 8: Seja Honesto. 
Não minta, não dê esperança para quem já está descartado no processo e cumpra o combinado. Se ficou de retornar até sexta-feira, retorne, nem que seja para dizer que ainda não tem uma posição a respeito.

[]s
Jack DelaVega

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Seu Sucesso Depende de Como Você Vê o Sucesso dos Outros

Eu não gosto muito de tratar de temas abstratos como "sucesso" porque qualquer coisa que a gente escreva acaba soando como aqueles batidos e picaretas manuais de auto-ajuda. Mas tem tanta gente boa por aí andando em círculos apenas por não entender que o "mindset" é boa parte da jornada, de maneira que acho valer à pena voltar a tocar no assunto.

Pense na última vez que alguém que você conhece fez algo memorável. Como você se sentiu? Você celebrou? Pense agora na última vez que você leu sobre o sucesso de outra pessoa. Lembrou? Do fundo do seu coração, você ficou feliz pelo sucesso alheio? Ou o primeiro sentimento que lhe veio foi "poderia ter sido eu"... "por que não eu?".

Se aconteceu com você, não sinta-se culpado. Todos nós já passamos por isso. A verdade é que infelizmente no Brasil - e em muitos outros lugares no mundo, nós vivemos em uma sociedade crítica, cínica, onde automaticamente se assume o pior das pessoas. A quase ninguém é dado o benefício da dúvida. Então o empresário de sucesso da notícia do jornal, ele provavelmente sonega impostos - só assim alguém conseguiria acumular tanta riqueza em tão pouco tempo. O cineasta do qual todo mundo está falando, aquele deve ter um padrinho em algum alto círculo porque na realidade os seus filmes são bem fracos. O menino que criou uma empresa de sucesso da noite para o dia, ele deve ter nascido em berço de ouro senão nunca teria conseguido.

"Poderia ter sido eu". "Por que não eu?".

Se você identifica-se com esse tipo de comportamento, a hora de parar é agora.

Para começar, sucesso não é um jogo de soma zero. Há espaço para todo mundo. Não é porque a empresa do seu vizinho está de vento em popa que a sua vai quebrar.

Porém, o problema maior com esse tipo de comportamento é que ele funciona como um mecanismo de auto-sabotagem. No final das contas nós seres-humanos somos mamíferos tentando ser aceitos no nosso bando. Faremos qualquer coisa para nos sentirmos parte do grupo. Acontece que se a nossa reação frente a pessoas de sucesso é sempre uma que envolve cinismo, inveja, ciúme, sem querer nós estamos passando uma mensagem para o nosso cérebro: quando eu tiver sucesso, as pessoas serão cínicas, invejosas e ciumentas comigo. As pessoas ao meu redor não me aceitarão bem quando eu tiver sucesso. Não me sentirei parte do grupo caso eu tenha sucesso. Essa mensagem, repetida inúmeras vezes, acaba funcionando como uma âncora, impedindo que você tome ações e caminhos que efetivamente levarão ao sucesso. Pessoas com esse comportamento costumam ter as mais diversas desculpas para não terem atingido algo maior em suas vidas. Falta de tempo, falta de oportunidade, falta de dinheiro, qualquer coisa passa a ser desculpa. A verdade pode estar nesse mecanismo de auto-sabotagem.

Não entre nesse ciclo. Como diria o Didi, "é fria".

Começe celebrando seus próprios sucessos, por menores que eles sejam. Fale sobre eles, comemore. Se você esperar pelo reconhecimento dos outros para então celebrar as suas conquistas, você estará delegando o controle sobre os seus sentimentos a respeito de você mesmo para os outros.

Depois, comemore as conquistas das pessoas ao seu redor. Faça como você gostaria que fizessem com você. Dê um presente para o seu amigo quando ele completar aquele curso de Mestrado. Um tapa nas costas que seja para o seu colega que realizou um bom trabalho na semana. Celebre as pequenas conquistas da sua equipe. Dessa forma você vai desfazer aquela imagem negativa frente ao sucesso dos outros. E quem sabe quebrar de uma vez a corrente que lhe prende no lugar e impede você de dar o grande salto para a frente.

Reggie, the Engineer (João Reginatto).
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Semana da Tribo - 08/10

Se você perdeu algum dos nossos textos essa semana, confira a lista abaixo:

- Programa de Trainees ALL para Engenharia: Confira essa grande oportunidade!

- Pergunte a Tribo - Dúvida de Carreira: DelaVega responde a uma de nossas leitoras que está indecisa sobre a troca de empresa

- Relacionamentos: Qual é a política da sua empresa para relacionamentos entre funcionários? O texto de DelaVega aborda um assunto polêmico com um final surpreendente.

- O Motivo: Dr. Zambol faz uma análise magistral sobre as razões que nos levam a deixar uma empresa. Simplesmente imperdível.

Um grande abraço da Tribo do Mouse (Jack, Reggie e Zambol).

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O Motivo

Debruçado no teclado, Máximus olhava para o cursor piscando na sua janela do Microsoft Word. A única coisa que tinha escrito até então era "Carta de Demissão". Só faltava todo resto...

"Venho por meio desta pedir meu desligamento da empresa Meridiano S/A a partir de segunda-feira, dia 11 de outubro de 2010."

Depois de 15 anos naquela empresa, sabia que tinha chegado no seu limite. Gostava do que fazia - adorava a parte técnica e construir coisas novas, mas não suportava a politicagem que tinha que praticar diariamente para se manter no cargo de gerente de produção. Por um bom tempo o balanço tinha sido positivo - mais coisas boas do que ruins - mas agora a balança estava completamente deitada para o lado ruim, sinal claro que o seu tempo naquela empresa tinha terminado.

Sabia que não precisava colocar os motivos em uma carta de demissão formal, mas queria colocá-los mesmo assim para que ficasse claro porque estava saindo. O problema é que nem para ele estavam claras as razões por trás de tudo.

"A principal razão do meu desligamento é o número de horas-extras e de trabalho em fins-de-semana que exigem que meu time cumpra para lançar o novo trator R3D. A empresa tornou-se uma máquina de produção sem pensar nas pessoas e..."

- Não, isso não. Essa foi só a gota d'água - pensou em voz alta.

Apagou o último parágrafo e começou novamente:

"A principal razão do meu desligamento é não conseguir mais me focar em coisas importantes para a empresa, pois tenho que ficar preocupado com a politicagem diária de meu diretor e de meus pares, para que nem eu nem meu time sejam prejudicados..."

- Hmmm, não, não. Esse não é o motivo principal não, concluiu Máximus novamente.

Mas então o que estaria fazendo Máximus desistir da empresa onde havia trabalhado nos últimos 5 mil dias mesmo sem ter nenhum emprego em vista? A resposta não era trivial - e nada fácil de se encontrar. Mas um clique, daqueles que se tem poucas vezes na vida, lhe fez extrair do fundo do seu coração as verdadeiras razões do seu desligamento.

"A principal razão do meu desligamento é que quero olhar para as coisas e me satisfazer com a simplicidade delas, sem precisar nenhuma justificativa para isso. Quero me demitir da competição forçada, dessa politicagem que enxerga o pior das pessoas e não o quão valiosas são - o quanto elas também querem a mesma coisa que todo mundo - ser feliz.

Quero me desligar da abundância de problemas, das atitudes mesquinhas, muitas vezes vindas de mim mesmo, para justificar ações que nem acredito mais. Sim, quero viver aquilo que acredito e acreditar que posso ser feliz com isso.

Quero sentir o simples prazer de tomar banho de chuva sem me preocupar com o amanhã. Quero andar descalço com meu filho no calçadão em plena quarta-feira de tarde. Quero ver o pôr-do-sol três vezes por semana com minha esposa. Quero acompanhar de perto a velhice de meus pais e ter a chance de falar-lhes palavras de carinho antes de ser tarde demais. Quero sentir a brisa gelada de uma sexta-feira de inverno enquanto ando sem rumo por aí.

Quero me demitir dos problema diários que não são meus; das dores que causei em meus colegas; da falta de atenção com o meu filho de 1 ano e meio que precisa de um pai mais do que qualquer coisa nesse mundo. Quero me demitir da falsidade corporativa, do stress injustificado e da falta de compreensão de meus chefes.

Quero levar meu cachorro para passear todos os dias de manhã. Quero terminar de aprender Pour Elise no piano antes que fique senil. Quero aproveitar a vida antes que morra repentinamente.

Infelizmente, contei meus dias e percebi que já passei da metade dela. Tenho mais passado do que terei de futuro. Essa assustadora constatação me atormenta e me faz ver o quão fútil e mesquinha são diversas coisas que faço nessa empresa. Eu simplesmente não posso mais. Felizmente, uma vida não se mede com o metro dos anos, mas sim com o da intensidade. E isso, ainda posso recuperar.

Me demito do meu passado para entrar em um presente e futuro regozijantes, no qual possa me sentir tão forte quanto o homem que fui aos vinte anos e tão alegre quanto o moleque que fui aos cinco.

Você provavelmente está pensando que fiquei louco, não é!?

Não se preocupe, me demito também de julgamentos superficiais baseados no termômetro das massas, que considera tudo o que ocorre no dia-a-dia normal e por isso mesmo torna "normal" um assassinato de um adolescente a busca de crack só porque é um fato corriqueiro.

Pensando bem, se me considerou louco e anormal após ler esta carta de demissão, apenas reforçou que minha escolha foi acertada."

Dr. Zambol
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Relacionamentos

Luciano era uma estrela, um daqueles funcionários que fazem a diferença. Em pouco mais de sete anos foi de estagiário a diretor comercial da empresa. Tinha um talento nato para vender, trimestre seguido de trimestre superava as metas estabelecidas. Trabalhava em uma companhia tradicional, ainda com gestão familiar. O dono e fundador, um descendente de italianos, atendia pelo carinhoso apelido de "Gringo". 

Apesar da pouca formação, o Gringo era um grande gestor, empresário agressivo com tino único para os negócios, fundou uma empresa do zero e a levou a um faturamento de milhões. Luciano respondia diretamente para ele e gostava do chefe. Talvez por isso, por gostar da empresa, do chefe e do ambiente de trabalho, que estava ultimamente tão preocupado. Um romance, daqueles que começam como uma brincadeira depois de um happy-hour da firma, tornava-se sério. Planejavam morar juntos em breve, o problema era justamente a política da empresa.

Tradicional, Gringo não aceitava envolvimento entre os funcionários. Trabalho é trabalho e o resto é o resto, dizia ele. Discurso comprovado por seus atos, há pouco menos de um ano o diretor financeiro havia sido demitido por conta de um affair com a secretária. Dizem as más línguas que o sujeito nem teve chance de apresentar a sua defesa. Entrou na sala do Gringo e saiu cinco minutos depois com os olhos rasos d'água e a demissão em mãos.

Luciano perdia o sono, dúvida cruel: o emprego ou o amor? Será que não poderia ter as duas coisas? Mas em seu coração já sabia o que fazer. Numa sexta-feira tomou coragem e entrou na sala do chefe para explicar a situação e pedir sua demissão.

Falou por trinta minutos enquanto o Gringo escutava silencioso. No final estendeu a carta na mesa do chefe, que olhou silencioso por um minuto. Então, o Gringo amassou-a lentamente e jogou no lixo.
- Luciano, você sabe que gosto de regras, sou um sujeito tradicional. Mas talvez a possibilidade de perder um profissional como você seja o indicativo que já está na hora de mudar essas regras. Você fica, e sua namorada também, não se preocupe mais com isso. 
E completou já sorrindo:
- Posso saber o nome da moça?
Luciano engoliu seco e disparou.
- Moço. É o Jorge da contabilidade.

Isso aconteceu há dois anos. Luciano e Jorge passaram a morar juntos logo depois. Ambos continuam na empresa e Luciano é forte candidato a sucessão do dono.

O Gringo era tradicional, conservador, mas, seguramente, não era burro.

[]s
Jack DelaVega

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Pergunte a Tribo - Carreira

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Boa tarde!
Jack, estive lendo seus artigos na Tribo e gosto muito. Estou precisando de um auxílio sobre um ponto na minha carreira. Estou numa empresa do ramo de Ferro e Aço há 2 anos, atuo no departamento financeiro. Vim do setor de serviços de telecomunicações na área de tributos. Sou graduada em Administração de empresas. Onde trabalho a empresa paga meu MBA, meu salário, refeição e transporte. Ela está em crescimento ainda e ainda não tem uma estrutura administrativa formalizada. Seus gestores são um pouco fechados à inovações. Algumas mudanças são conseguidas quando estão no limite dos custos, mas, embora essa situação, o ambiente é agradável. Surgiu uma proposta para atuar no ramo de consultoria, com o salário compatível com o que estou ganhando, porém outros benefícios (refeição, transporte, plano de saúde, previdência privada e participação nos lucros) e possibilidade de crescimento, o que no atual emprego não deixaram isso muito claro. Estou colhendo informações dos dois mercados e confesso que tenho bastante interesse por consultoria. Ficaria feio se eu pedisse pra sair da atual empresa, justamente no momento em que eles decidem pagar meu MBA?

Pergunta de Melissa Maia, 22 anos, Brasília

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Oi Melissa, obrigado pelos comentários.

Vamos por partes,
Eu tinha um chefe que dizia: "Você escolhe todo o dia a empresa que trabalha." Ou seja, o profissional de mercado deve constantemente re-avaliar as suas escolhas, tendo em vista o seu plano de carreira. Não se preocupe com o fato da empresa pagar o seu MBA, isso deve ser encarado como um benefício e analisado como tal em uma decisão profissional. Só atente que algumas empresas cobram uma contrapartida para um investimento como esse.

Eu vivi uma situação semelhante no início da minha carreira. A empresa pagou uma especialização para mim no Canadá, em troca assinei um contrato me comprometendo a não pedir demissão por dois anos, sob pena de devolver o valor investido. Adorava trabalhar naquela empresa, mas não havia plano de carreira  para mim lá. Joguei limpo com o meu chefe o tempo todo, informando a ele que caso não surgisse uma oportunidade interna iria deixar a empresa quando o prazo acabasse, o que de fato aconteceu.

Voltando ao seu caso, analise as suas opções de carreira pensando no futuro. Exemplo, tente imaginar onde você vai estar em 2, 5 e 10 anos no caso de cada uma das escolhas. Compare o salário e os benefícios atuais de ambas, lembrando que você vai ter que pagar o MBA do próprio bolso na nova empresa, mas tome a decisão pensando no futuro.

Finalmente, a carreira de consultor tem um ritmo bastante puxado, mas é algo que prepara você para inúmeros desafios profissionais, pois, você tem a oportunidade de conviver com diferentes ambientes e empresas em um espaço muito curto de tempo. Ter no currículo a passagem por uma boa consultoria normalmente chama a atenção dos recrutadores.

Espero ter ajudado,

[]s
Jack DelaVega

Programa de Engenheiros 2011 - ALL

Pessoal:

A ALL está com inscrições abertas para o Programa de Engenheiros 2011, uma grande oportunidade para quem está com o curso em conclusão. Abaixo seguem mais informações sobre o programa.

A América Latina Logística (ALL) está com inscrições abertas para o Programa de Engenheiros 2011. Serão vagas destinadas à jovens profissionais graduados entre dezembro de 2008 e dezembro de 2010.

Para integrar o time da maior empresa de logística da América Latina, a ALL busca um perfil de candidato com visão e espírito empreendedor, vontade de fazer a diferença e identificação com os valores da empresa.

O processo compreende as etapas de seleção, dinâmica de grupo e painel com suiperintendente e diretores. Os candidatos aprovados serão inseridos em um programa de treinamento com 12 meses de duração, passando pelas etapas de integração, formação técnica, treinamento on the job, treinamento em metodologia Six Sigma e formação de lideranças. Após esse período, o engenheiro deverá apresentar um projeto inovador que gere valor ao negócio da companhia.

O programa de engenheiros ALL, assim como o trainee ALL, é reconhecido por formar líderes. Durante o processo, os selecionados também farão um curso de pós-graduação em Engenharia Ferroviária. O resultado do investimento da ALL em novos talentos pode ser visto na própria empresa. Atualmente 13% dos jovens que passaram pelo programa estão ocupando o cargo de gerencia e 72% são coordenadores.

A ALL atua como operadora logística para clientes dos segmentos agrícola e industrial em operações ferroviárias, rodoviárias dedicadas e intermodais. Com uma malha de 21.300 mil quilômetros de extensão, que abrange os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Brasil, e as regiões de Paso de los Libres, Buenos Aires e Mendoza, na Argentina, a ALL se destacou como a maior empresa de logística da América Latina.

As inscrições encerram no dia 10 de outubro. Para mais informações acesshttp://www.allengenheiros.com.br/aall.html