terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Chega de Férias!

A gente bate bastante na tecla de fazer o que gosta, mas confesso que às vezes até mesmo eu tenho dúvidas se gosto do que faço e faço o que gosto. Não são dúvidas profundas, mas sabe como é, as frustrações do dia-a-dia do trabalho estão aí para nos atrapalhar nesse sentido. Às vezes não gostamos de uma pessoa no escritório. Às vezes não gostamos do ambiente barulhento, ou do carpete mal-cheiroso, ou da iluminação artificial. E isso nos confunde. Podemos achar que não gostamos do que fazemos.

Mas tente olhar para trás e pensar nos momentos que você se sentiu realizado no trabalho (deve existir pelo menos um momento!). Tente se lembrar de porque você se sentiu bem. Foi porque você conquistou algo bacana? Foi porque trabalhava com pessoas legais? Foi porque ganhava bem? Ou foi porque estava fazendo o que gosta? Se foi porque você estava fazendo o que gosta, era algo que você ainda tem condições de exercer em sua atividade atual? Sim, porque não adianta perceber que você estava jogando tênis na tal situação, embora você seja um pizzaiolo.

Essa para mim é a melhor maneira de avaliar essa questão, porque o passado não mente, é fato. E me sinto melhor quando olho para trás e vejo que nos momentos em que estive mais satisfeito profissionalmente falando, eu estava fazendo o que eu gostava - e isso bate certamente com a minha linha de carreira.

Um bom exemplo eu tive agora, na volta das férias. Férias é sempre bom, são poucos os que não gostam - eu conheço só um. Mas e voltar de férias? É bom para você? Voltei de férias agora na semana passada e estava em um momento complicadíssimo na empresa. E quer saber? Foi uma das melhores 'voltas de férias' que eu já tive. Nada melhor para começar o ano. Por quê? Porque eu estava fazendo o que gosto e gostando do que faço.

Então também desejo para você: que as suas férias acabem o mais rápido possível! Se é que você me entende.

Reggie, the Engineer.
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