quarta-feira, 4 de junho de 2008

Livro da Tribo - Para Onde Vamos

Bom, continuando com o "tira-gosto" do livro, segue a introdução do último capítulo: "Para Onde Vamos".

Para Onde Vamos

Se você chegou até aqui, já sabe quem somos e o que nos move. Talvez nos conheça mais do que muitos de nossos amigos e parentes. Mas o que realmente importa é que talvez você tenha aprendido um pouco mais sobre quem você é e o que lhe move nessa cominhada. Como sabemos que olhar para si mesmo dói, espero que já esteja inteiro e pronto para iniciar um novo capítulo.

Desse momento até o final do livro, gostaríamos de convidá-lo a olhar para a frente. Encarar o horizonte. Onde estamos indo? Qual o nosso futuro? Como as empresas irão gerenciar seus funcionários daqui a 10 anos? E daqui a 100 anos? A colaboração entre as pessoas vai ser ainda a mesma? Aquela coisa monótona de ficar dentro de uma sala de reunião discutindo e discutindo sem se chegar a lugar algum?

Se você não está satisfeito com o rumo que as coisas andam tomando na sua empresa e na influência que isso está tendo em sua vida pessoal, saiba que não é o único. Temos o mesmo sentimento. Assim como você, às vezes temos a certeza que estamos no caminho errado, mesmo sem saber exatamente onde queremos chegar.

Mas é a paixão pelo que fazemos, às vezes essa paixão ingênua, típica daquele garoto de 12 anos apaixonado pela professora, que nos faz querer mudar o rumo das coisas. A boa notícia? É que a prática nos mostrou que pequenas ações, na verdade minúsculas, fazem uma diferença fenomenal no amanhã. E num ambiente tão fosco, como muitas vezes são os escritórios, qualquer brilho se destaca no meio da multidão e é visto muito longe.

Talvez a leitura desse capítulo sirva simplesmente para lhe mostrar que se você faz muitas coisas em paralelo, você não está sozinho. Ou quem sabe sirva para lhe chamar a atenção de três problemas comuns que sempre vemos nas organizações, que por sinal lembram muito a história da China, e lhe propor uma solução. Pode ser que lhe abra um pouco a visão sobre a realidade do feedback. Ou, ainda, lhe dê uma visão melhor sobre o conflito de um técnico e de um gerente.

Mas você também irá encontrar perguntas. Reflexão é um de nossos hábitos prediletos. Sem ela, não há como pensar no futuro. Tente, por exemplo, pensar por que o professor de cursinho é tão melhor que o do colégio. É possível tirar proveito dessa situação em minha vida e minha empresa? Tente então pensar na estratégia do Google, do Yahoo! e da Gillete de dar produtos de graça. Será que você está pronto para usá-la em sua vida profissional e pessoal? Qual o próximo passo?

Certamente, não temos respostas para tudo. Seria muita presunção. O que temos são essas pequenas idéias que você pode aproveitar em seu dia-a-dia; reflexões que esperamos fazer você pensar em um futuro melhor em sua empresa; pequenas ações que comprovaram serem eficientes no mundo corporativo.

Se lhe tirarmos da zona de conforto, se você quiser que o dia seguinte chegue logo para aplicar alguma idéia em seu ambiente de trabalho, nem que seja para esbofetear seu chefe, nosso objetivo terá sido cumprido.

Boa Leitura.

Dr. Zambol
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