segunda-feira, 28 de maio de 2007

Tango Tango

Conversa de louco.

Estou nessa ligação a mais de 3 horas, quase dez pessoas tentando descobrir o que há de errado com o sistema. Mais uma vez, gente de todas as nacionalidades, globalização. É bom e barato, fundamental para a sobrevivência nas empresas, mas às vezes tenho a impressão que o off-shore tem o simples propósito de levar o trabalho para os locais onde as pessoas falam o pior inglês possível. Como uma grande brincadeira, como se o malvado Grich que trocou os presentes de natal tivesse planejado isso tudo.

- WVXT334.

- Não encontrei nada, esse pedido não existe.

- WVST334.

- Ah bom, entendi X ou invés de S.

Alguém tem a brilhante idéia de utilizar o alfabeto militar:
- Whiskey, Victor, Sierra, Tango, 3, 3, 4.

Caramba, onde eu fui me meter? Logo eu que escapei do serviço militar.
Ok, meu emprego só existe por causa disso. E, apesar do nosso mercado interno ser relativamente grande, o Brasil está tentando se posicionar como um dos players de exportação de serviços de TI. Ou seja, a coisa só vai piorar. Mas não é fácil. E não precisamos trabalhar somente com Americanos, tem Chineses, Russos, Indianos, semana passada tive que acordar um cara da Malásia para pedir uma aprovação. Aposto que ele não entendeu nada do que eu disse, mas eu também não entendi o que ele respondeu. No final deu empate.

Alguém sabe me dizer que fim levou o Esperanto? Analisando com mais frieza até que não era uma má idéia.
[]s
Jack DelaVega